Quero aplicar a miña ciencia á lingua para pintar a face do noso maior ben colectivo: o galego







mércores, 29 de novembro de 2017

A fronteira será escrita


A Fronteira Será Escrita from Filmes de Bonaval on Vimeo.

Documental cheo de sensibilidade das xentes da raia nos concellos de Lobios e Entrimo na que a cámara recolle as reflexións sobre a lingua que fan os veciños.

Até os anos 90 un pequeno río era a única fronteira entre a localidade portuguesa de Várzea e a galega de Olelas.
O encoro hidroeléctrico do Alto Lindoso afastou físicamente estas dúas aldeas.
En xaneiro do 2011 habitantes de Olélas visitan de novo Várzea para lembrar tempos mozos... e veremos finalmente como hai novas fronteiras que chegan para tronzar as identidades que manteñen as linguas.
O audiovisual preséntase así:

Muita gente pensa que nas zonas fronteiriças, os habitantes dum e doutro lado da raia se entendem bem. Nem sempre é assim, mas a fronteira galego-portuguesa em geral, e particularmente a Baixa Límiae o Gerês, conformam um desses casos. Por motivos, quer linguísticos, quer culturais, os seus habitantes tinham, até há bem pouco, sérias dificuldades para explicar as diferenças que os definiam como pertencentes a dous países de costas viradas.
Mas o Estado sempre sai vencedor e consegue dar a volta ao mais ancestral dos acervos. A cultura ativa de falar, tocar, dançar e cantar igual que os vizinhos é subjugada agora por outra identidade, mas passiva e acaso também mais poderosa, que consolida a fronteira. Ela vem de longe, armada com as mais poderosas ferramentas para comunicar e atrevendo-se mesmo a renomear os lugares em que as pessoas vivem. O que antes se dizia igual, agora lê-se diferente e a linha divisória torna-se por fim vissível. Porém, para muitas pessoas, a escrita continua a ser a única fronteira que elas conseguem ver.

O  vídeo en YouTube

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