por Filipe Díez en Praza Pública:
Quero começar este artigo reiterando os parabéns que publicamente dei a Víctor Freixanes quando hai quatro semanas publicou, na sua coluna em LVG, o artigo Carta a Alonso Montero (para provocar um debate). Parabéns merecidos pola atitude humilde e autocrítica que mostra, ao se atrever a formular a pergunta essencial e ao fazê-lo sem qualquera retórica autojustificativa: “¿Cantas cousas fixemos mal (ou non fixemos ben) nestes trinta anos de democracia, autonomía e capacidade de decisión?”
Partindo dessa pergunta, este meu artigo pretende oferecer umha resposta – necessariamente parcial – a esse qüestionamento, desde a mesma humildade e a mesma boa disposição para aceitar a crítica. Antes de entrar em matéria, um apontamento extremamente importante: o debate que Freixanes propõe é necessário e inadiável, mas tamém muito delicado, como todos os que implicam umha análise e revisão histórica de feitos recentes, cujos protagonistas seguem em grande medida a ocupar importantes responsabilidades no mundo político, institucional, cultural e social. Portanto, deve-se proceder com franqueza, mas tamém sem o menor ânimo de ajustar as contas, ou fanaremos qualquera possibilidade de entendimento. Esse é o meu espírito ao escrever estas linhas, que serão complementadas com um segundo artigo de teor puramente propositivo.
Vamos, pois, com a análise dos erros cometidos nestes trinta anos.
I. Erro de projeto ideológicoAqueles que se dedicam à ciência de base costumam dizer que não hai melhor praxe que umha boa teoria. Pois bem, de ser certo tal axioma, a praxe do conjunto do galeguismo nos últimos trinta anos estava condenada de antemão, pois o projeto ideológico do qual emana tem carências tão evidentes que fijérom e fam inviável a sua hegemonia social.
Curiosamente, nengumha das três famílias do galeguismo (a conservadora, a culturalista e a marxista) foi capaz de se libertar do dogma do Volkgeist e da tríade Volk–Spräche–Nation do romantismo alemão, limitando-se a aplicar sobre esses conceitos os seus respectivos modelos de análise e de construção (e/ou reforma) de alternativas políticas. Mas ocorre que esse esquema era já arcaico na virada da década dos '70 para a dos '80 – o momento decisivo para a criação da engrenagem institucional à qual se refere Freixanes – e que a posterior evolução da sociedade galega e do mundo só incrementou o seu nível de obsolescência e, portanto, de ineficiência política e social.
Dentro desse esquema conceptual, era impossível integrar na análise a compreensão de fenômenos essenciais para entender o devir lingüístico da sociedade galega, como o bilingüismo (causado polo conflito lingüístico, mas não por isso menos real nem digno de compreensão) ou as implicações lingüísticas do individualismo – exacerbado polo processo de urbanização –, do multiculturalismo e da internacionalização das relações econômicas, comerciais, culturais e sociais de todo tipo. E é que o isolacionismo não nasce nem se esgota na ortografia, senão que é sobretodo a base de umha Weltanschauung que concebe o país como umha entidade autárquica e com límites bem definidos, fronte às tendências contemporâneas que os tornam cada vez mais difusos.
Justo é reconhecer-lhe ao galeguismo marxista ter feito o esforço de explicar esses fenômenos, ainda que igualmente justo é concluir que foi pior o remédio que a doença. A aplicação mecanicista do conceito marxista de alienação, transposta ao âmbito sócio-lingüístico, deu lugar à teorização do colonialismo lingüístico e do seu corolário social, o auto-ódio, provavelmente o artefacto téorico mais nocivo construído ao longo destes trinta anos. Nocivo, porque cria umha fronteira intransponível entre umha vanguarda concienciada e a maioria social; e absurdo, porque acudir à psicologia social no nome do materialismo científico seria risível se as conseqüências não fossem tão dramáticas.
Desse jeito, o potencial sócio-político da teoria do conflito lingüístico (que só o marxismo abraçou com determinação, outro mérito tão inegável como estéril) para alicerçar umha ação de recuperação de espaços de uso para o galego foi botado a perder, sacrificado no altar dos mitos nacional-populares: a solução seria sanar o povo do auto-ódio, e isso só se conseguiria mediante a descolonização política e econômica, de modo que a política lingüística perdia a sua autonomia – ao contrário do que, com o conhecido êxito, praticárom os catalães.
Ocorre que, ademais, à medida que o galeguismo conservador (de base cristã e tradicionalista) foi absorvido e neutralizado pola direita política de base estatal; e que o galeguismo culturalista desistiu de ter ferramentas políticas próprias e se recluiu nas instituições culturais; nessa mesma proporção, o discurso sócio-político sobre a defensa da língua galega recaiu quase exclusivamente no galeguismo marxista, criando umha dependência ideológica – e mais tarde orgânica – que inviabilizou a sua extensão a setores que não se identificam com os seus postulados de liberação nacional e social.
Mas isso já nos leva ao terreno propriamente político, e com isso a um novo apartado. Antes disso, umha idéia a modo de resumo: todo o galeguismo organizado optou polo discurso da identidade (talvez com a exceção do PSG na etapa do PSG-EG) em vez de baseá-lo na utilidade, mesmo sabendo – impossível ignorá-lo, salvo idiócia auto-induzida – que esse era o ponto fraco do galego no tocante à transmissão lingüística e, portanto, a clave para frear e/ou reverter o processo de substituição do galego polo espanhol em setores crecentes da povoação.
II. Erro de estratégia político-institucionalNeste ponto, os erros fôrom tão comuns que custa decidir quais resultárom mais graves, mas pola sua transcendência considero que esse demérito lhe corresponde ao galeguismo culturalista do qual fai parte o próprio Freixanes.
O primeiro fracasso decorreu da estratégia de impregnar os partidos estatais (fundamentalmente a AP, a UCD e o PSOE) de umha visão nacional que estabelecesse umha sorte de transversalidade na qual se alicerçariam as instituições nacionais de auto-governo no régime autonômico que se abria daquela. Isso tivo um efeito positivo a curto prazo, como foi a assunção quase unânime do novo marco jurídico-político, permitindo a sua consolidação; mas foi pão para hoje (leia-se ontem) e fame para todo o sempre, dado que por umha parte debilitou o nacionalismo político como opção de governo e por outra acabou entregando o control do entramado político e administrativo a aqueles cujo projeto estratégico era – e segue a ser – esvaziá-lo de contido.
O segundo fracasso do pinheirismo – este, se cabe, mais estrondoso que o anterior – advém da péssima gestão levada a cabo nas instituições culturais conquistadas (ou reforçadas com umha nova legitimidade, como a RAG ou o ILG) como parte da construção do régime autonômico galego. Esse setor não só aceitou a divisão entre a esfera política e a cultural, segundo a qual a mão direita governava as cousas de comer mentres a esquerda alimentava com generosas migalhas o CCG, o ILG e mais tarde o CIHRP; senão que, ademais, impulsou umha política de exclusão de setores inteiros tanto políticos (UPG) quanto científicos (AGAL, UdC, departamentos universitários de ciências sociais), sociais (movimentos em defensa da língua) e artísticos (artes plásticas, escênicas e áudio-visuais). E se bem é verdade que, no caso da UPG, o que se produziu em primeira instância foi umha auto-exclusão, não é menos certo que a reorientação desse partido a respeito da participação nas instituições autonômicas não foi acompanhada de nengum gesto para integrar alguns dos seus membros mais destacados na oficialidade cultural. Resulta no mínimo chocante que os mesmos que praticárom o consensualismo com os setores políticos mais reacionários em matéria lingüística, no nome da concórdia, sejam quem fechárom e mantenhem fechadas as portas dos seus redutos de poder simbólico – e em menor medida, material – a setores que, mesmo desde a (aparente) divergência de visões e de estratégias, compartem a defensa do idioma e da cultura do país.
Essa oficialidade cultural, ademais, vem praticando a endogâmia e o mandarinato de jeito descar(n)ado, encapsulada em umha bolha compostelã – com ramificações no sul do país – incapaz de dialogar com as dinâmicas sociais nem sequera no seu âmbito imediato, como é o da criação e distribuição de ciência, arte e cultura.
Com isso, encontramo-nos perante umha dupla institucionalização do nacionalismo, cuja conseqüência mais visível é a sua burocratização e a sua incapacidade para se moldar a novas pautas analíticas, discursivas e de intervenção: umha institucionalização acadêmica (do pinheirismo e da Fronte Cultural da FPG) versus umha institucionalização política (da UPG e dos restos do PSG), ambas profundamente paralisantes.
Se a todo isso lhe sumamos o afã de control do galeguismo marxista sobre os movimentos sociais (a UPG n' A Mesa e em Queremos Galego, o conglomerado isolacionista-independentista da FPG em ProLingua) e a renúncia do galeguismo conservador a defender o seu ideário em troca de prebendas que não mais voltarão, encontramo-nos com um galeguismo político e cultural sem discurso nem ferramentas úteis para o atual momento histórico, deixando abertos todos os flancos possíveis para a aceleração do processo de desgaleguização.
III.Erro de projeto econômico-culturalNeste ponto não há dúvidas: o galeguismo culturalista ou pinheirista, o único com capacidade econômica e influência política para criar tecido empresarial cultural, incorreu – mesmo com toda a boa vontade do mundo – em três erros grosseiríssimos.
O primeiro e mais importante consistiu em construir, de mãos dadas com a direita política estatal, umha reserva de mercado sustida com fundos públicos, aposta que se revelou profunda e dramaticamente equivocada. Em vez de construir mercado de maneira sustentável, as empresas culturais de referência elegérom o dinheiro fácil, o que ademais de restar-lhes independência tamém propiciou um sobredimensionamento artificial que acabou por estourar: primeiro foi a ventania do mercado a que obrigou diversas editoriais a se integrarem como apêndices em grupos estatais ou a fecharem; despois, a maré dos fundos públicos recuou – sem perspectivas de retorno à situação anterior – deixando em evidência a fragilidade do castelo de areia construído ao longo de décadas. Sem mercado abondo para se sustentar, e sem apoio financeiro do poder público, o seguinte erro – que se corresponde com a fase atual – consiste em luitar polas migalhas que ainda ficárom na areia, despois que a maré levou consigo as mesas, os lenços, a louça e a prataria.
O outro erro consistiu na pertinaz impermeabilidade das instituições culturais oficiais ao realinhamento dos setores culturais. Os setores culturais emergentes, bem como os novos canais de criação e distribuição de arte e cultura, não só são independentes delas, senão que as sentem como algo alheio. Pergunte-se o leitor se o mundo do teatro, do ballet, da música, da banda desenhada, do cinema, da televisão ou das TICs – por pôr alguns exemplos – se sentem representados, defendidos e/ou beneficiados por instituições como o CCG ou a RAG: a resposta dirá muito sobre a necessidade de repensar esses instrumentos.
IV. Erro (por omissão) de estratégia de internacionalização culturalSó havia – e só hai, ainda – duas alternativas: ou a inserção subordinada nas empresas culturais estatais; ou a internacionalização das empresas próprias
O projeto isolacionista (insisto: não se entenda limitado à qüestão ortográfica), no qual se inserirom as indústrias culturais de referência, cometeu um erro tão básico que resulta abraiante: não percebeu a insuficiência do mercado interno para manter um setor cultural auto-sustentável. Perante isso, só havia – e só hai, ainda – duas alternativas: ou a inserção subordinada nas empresas culturais estatais, de jeito que a produção cultural galega seja algo assi como umha excrecência tolerada, tão peculiar como incompreendida e intranscendente; ou a internacionalização das empresas próprias, aspecto no qual a escolha do modelo de língua – e aqui, si, a norma gráfica – adquire um papel decisivo.
Ademais, houvo um excesso de ênfase na indústria do livro impresso, relegando outros setores culturais cada vez mais determinantes na conformação do imaginário social, fundamentalmente o áudio-visual e o mediático. Isso contribuiu a acirrar o problema normativo – inexistente nas artes dramáticas e áudio-visuais e nos médios áudio-visuais de massas – e a deixar de explotar canais de internacionalização que poderiam robustecer a nossa indústria cultural, ao tempo que contribuir a desestatalizar a visão da cidadania galega sobre a nossa língua.
Engada-se a exasperante lentitude na transição ao (já não tão) novo paradigma digital, crucial para umha internacionalização exitosa e mesmo para a integração da diáspora galega, e chegará-se ao desolador panorama que hoje podemos contemplar.
V. Erro de projeto de política lingüísticaVoltamos ao começo: sem umha teorização adequada, não é possível umha praxe exitosa. E a maioria do galeguismo cometeu três erros radicais na conformação da sua escala de prioridades, como fôrom fazer prevalecer a correção fronte ao uso, a normativização fronte à expansão e o isolacionismo fronte a apertura ao mundo lusófono.
Além disso, limitou a sua intervenção quase exclusivamente ao âmbito das instituições públicas e do sistema de ensino, renunciando a influir sobre outras esferas mais determinantes no processo de substituição lingüística. Por se isso fosse pouco, no tocante ao ensino os fruitos fôrom paupérrimos, até ao ponto de que a única iniciativa verdadeiramente ambiciosa nesse sentido (as Galescolas) tardárom um quarto de século em chegarem e apenas uns anos em passarem à história, em médio à displicência de amplos setores galeguistas que não fôrom capazes de compreender a transcendência daquel projeto nem muito menos de defendê-lo.
Essa reclusão sobre um micro-cosmos autárquico – fomentada, sem dúvida, polo feito de carecer de poder político – está na raiz da estratégia resistencialista que a imensa maioria do galeguismo aplica à política lingüística na maioria das esferas da vida social, como tamém na incapacidade para combater eficazmente os argumentos do chamado 'negacionismo', fronte ao qual só alcança a contrapor um ideário identitário cada vez mais superado pola realidade social.
VI. Erro de estratégia normativaAntes de mais nada, fique claro que nengumha norma ortográfica é nem o problema nem a solução, senão somente um instrumento que fai parte de um projeto muito mais amplo. Portanto, a norma deve ser concebida como parte do problema ou como parte da solução, e não de maneira isolada.
Até agora, a qüestão normativa tem servido sobretodo como um álibi, umha poderosa coartada para delimitar fronteiras interiores no seio do galeguismo
Até agora, a qüestão normativa tem servido sobretodo como um álibi, umha poderosa coartada para delimitar fronteiras interiores no seio do galeguismo. As batalhas de décadas passadas tinham por objetivo a submissão dos setores que não aceitaram o consenso normativo entre o ILG e a RAG, para assi preservar os espaços de poder garantidos polo poder público em decorrência da divisão do trabalho mencionada mais arriba. Paradoxalmente, é a partir do momento no qual se logra ampliar o consenso normativo (com a incorporação da UdC) quando a direita política – umha vez reduzida à mínima expressão a dissidência, incrementando desse jeito a domesticação do galeguismo – decide iniciar umha nova fase, na qual põe em causa os consensos prévios como modo de impulsar a aceleração da substituição lingüística.
Mas, ademais, a norma ILG-RAG presenta um defeito insoslaiável na sua mesma concepção, e é que toda norma deve assumir o seu caráter artificial e definir os seus âmbitos de uso. Porém, a norma ILG-RAG pretende ser de aplicação universal (daí a ênfase na correção sobre o uso) e pratica um populismo inconsistente e contraditório, que em vez de aproximá-la aos falantes leva a umha percepção duplamente artificial: em quanto norma e em quanto conjunto de escolhas concretas.
Saindo do aspecto puramente normativo, a produção acadêmica no terreno da sócio-lingüística tamém tem exercido umha perniciosa influência, em dois sentidos: por centrar-se obsessivamente na variação, devido à necessidade de auto-justificar a escolha normativa mediante um duplo diferencialismo a respeito do espanhol e do português; e por sementar um otimismo inconsciente e anestesiante, ao ressaltar constantemente as potencialidades mentres a realidade teimosamente lembrava a quem quijesse enxergar que da potência ao ato hai um abismo que não se salva unicamente com desiderata.
VII. Erro de espelhismo (que não de miragem)Todos os erros anteriores, por graves que sejam as suas conseqüências, são suscetíveis de correção, havendo vontade de fazê-lo. Mas isso passa, necessariamente, pola renovação generacional: porque os mesmos que nos trouxérom até aqui não serão os que nos tirem desta situação; e porque nengumha mudança de projeto e de estratégia será possível se não se repara a fenda generacional criada ao largo das últimas décadas.
Só existem duas possibilidades: um relevo ordenado e não-traumático, que possibilitaria o reaproveitamento do capital institucional, simbólico e material acumulado; ou a demorada mas inexorável construção de novos instrumentos, desde abaixo e à margem dos grupos de poder constituídos. Seja como for, urge um movimento em defensa da língua amplo, plural e laico, capaz de qüestionar a doutrina transmitida polas gerações precedentes, de atuar sem sujeição a um clero fortemente hierarquizado (de diferentes igrejas, mas todas elas igualmente herméticas) e de não restringir a sua atuação a ritualizações fossilizadas.
Os pais-da-pátria (e as nais-da-pátria, se as houver), sejam do setor que sejam, merecem todo o respeito, mas devemos negar-lhes já, aqui e agora, o direito a pretender moldar o país à sua imagem e semelhança e a declarar desertores todos aqueles que não assumem o seu liderado. Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades e devem mudar-se os protagonistas, não a jeito de um jogo de cadeiras, senão como elemento imprescindível para superar todas as eivas anotadas nas páginas precedentes. Temos a obriga ética e política de quebrarmos os espelhos nos quais tentam que nos vejamos refletidos.
O debate sobre a reação perante as sentenças do Tribunal Superior a respeito do Decreto do plurilingüismo no ensino non universitário constituiu a derradeira oportunidade para que as velhas elites culturais promovessem um grande acordo capaz de relegitimar e revitalizar – sequera fosse temporal e precariamente – o entramado institucional-cultural que colonizam. Mas essa oportunidade foi estragada pola irresponsabilidade de Ferrín e a sua claque, e com isso as instituições da oficialidade cultural galega ficárom malferidas no único que lhes restava: o poder simbólico. Destituídas em boa medida del, e carentes de capacidade para intervirem na esfera política e para articularem um mercado cultural sustentável, só poderão sobreviverem e serem úteis com umha profunda reconfiguração. Chegou a hora do relevo, não em termos de sucessão dinástica, senão de reconstrução crítica do passado posta ao serviço de um projeto que permita, ao menos, manter a confiança em que é possível um futuro diferente.
Espero, com isto, ter explicado – se bem que implicitamente – por que despois desse fracasso das nossas velhas elites culturais, que em vez de liderarem um processo de acordo deflagrárom umha guerra civil entre os seus respectivos exércitos, decidim abandonar de vez, tamém no âmbito da escrita pública, o cultivo da norma ILG-RAG. No próximo texto, que complementará e completará este, explicarei as alternativas que defendo; mas antes, é necessário comprovar até que ponto se comparte o diagnóstico, pois o discurso da unidade sempre foi falaz e devemos assumir com naturalidade e maturidade a possibilidade de que convivam vários projetos de defensa da língua galega. O desafio deve ser que, ali onde não seja possível a unidade de ação, se exerça por todas as partes o respeito e se desista de colocar obstáculos na caminhada dos demais. Já seria um grande passo adiante
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