Quero aplicar a miña ciencia á lingua para pintar a face do noso maior ben colectivo: o galego







luns, 16 de xaneiro de 2012

Por que português. Por que agora

por Alberte Lago Villaverde, no Terra e Tempo:


Este artigo é um a modo de resposta ao de Anselmo Lopez Carreira do mês pasado.
Não vou entrar nas questões de avantajes e desvantages de cada opção normativa que já se trataram nos comentários do artigo senão que vou tentar dar uma explicação de por que este tema esta a rexurdir agora. A maioria destes apontamentos mereceria uma exposição mais polo miúdo, mas do que se trata aqui e de olhar o conjunto da situação. O conjunto reflicte o fracasso da estratégia do nacionalismo nos últimos vinte anos.
O galego vive de prestado: o PP pode rachar os consensos e não passa nada. A Feijoo tras ganhar as eleições entrou-lhe a presa por matar o galego, mas já se lhe passou. Total bastou retirar as subvenções e as publicações em galego comecarom a desaparecer do quiosque e da web. Isto é um sintoma mais de que todo o aparelho da cultura galega dos últimos vinte anos era um castelo de naipes. 
A normalização linguistica é um fracasso dentro do mesmo BNG: ora mostra o galego que falam moitos cargos do BNG é malo e vai a pior. Ainda pior é que parte dos militantes esteam a deixar de falalo ou não lhes pareça importante a defendelo. Não chega com apelar á boa vontade dos militantes, as organizações  políticas existem por que a boa vontade não chega. 
A via Fraga foi um sucesso em toda regra: o galego está a morrer aos poucos. Deixou ou, para os optimistas, vai deixar de ser a língua majoritária e por primeira vez há um número importante de castelão-falantes que não falam castrapo. O nacionalismo não só carece duma resposta a esta situação é que nem sequer a reconhece. 
O bipartido foi a derradeira oportunidade de parar isto e deixou-se a política linguistica nas mãos do PSOE. As galescolas forom um bo intento, de manter o galego nas novas gerações; tanto que lhe meteram o medo no corpo ao espanholismo. A reacção foi furibunda... e ganhou.
As instituições encarregadas de defender a nossa língua não a defendem. A Voz informava há cousa de um ano de que os recursos online da RAG estão por detrás das academias asturiana e aragonesa. Despois de passar todo o período do bipartido atacando ao BNG a ocultação dum informe sobre a situação do galego na campanha electoral na que o PP atacava a imposição do galego já ê um acto de traição. Na manifestação mais importante em contra da política linguistica do governo Feijoo o presidente da RAG considerou oportuno não assistir para participar co presidente da Xunta num acto protocolario. O papel do ILGA como proprietário da língua não merece nem comentário.
O desastre da normativa de concórdia foi outro elemento mais. Se a cousa quedara limitada a deixar as opções mais razoáveis como as preferidas seria moito mais útil. O galego escrito na norma castelá e boa maneira de introduzir aos que já sabem espanhol. Tampouco havíamos ser a única língua do mundo com duas normativas o norueguês está na mesma. Ao recorrer aos parches para adaptar ao galego uma norma baseada no espanhol o que se fixo foi deixar aos falantes inseguros sobre a norma, coa inestimável colaboração duma prensa disposta a alertar do achegamento ao português... que não havia por nengum lado.
Que fazer?
O que lhe mete o medo no corpo ao inimigo é calquer achegamento ao português, algo bó terá.

1 comentario:

  1. http://www.terraetempo.com/artigo.php?artigo=2206&seccion=4

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