Quero aplicar a miña ciencia á lingua para pintar a face do noso maior ben colectivo: o galego







luns, 17 de setembro de 2012

Como a minha avoa japonesa

por Vatentim Fagim no Portal Galego da Língua:

O mês de agosto, se der para acalmar a mente e que esta torne algo parecido com um lago especular, é um bom momento para tomar decisões estratégicas. Eis umha proposta simples: matricular-se em português numha Escola de Idiomas.
Som variadas as motivações que empurram as pessoas a estudarem português na Galiza mas mesmo aquelas que acham estarem a estudar umha língua estrangeira, logo descobrem que acontece qualquer cousa de estranho.Imaginemos umhas aulas de japonês no nível básico. A professora pergunta umha dada palavra, por exemplo gozaimasu, e umha aluna de olhos em bico, neta de japoneses, responde acertadamente. Ninguém se admira mas se quem respondesse fosse umha preta de cabelo encaracolado, com certeza, logo surgiam interrogantes.No nosso caso, comichão, irmão mais novo, leilão, bochecha, joanhinha, ervilha...desfilam pola sala de aulas de português que parece repleta alunos de olhos em bico já que sempre há alguém que sabe e nem costuma ser o mesmo. Se surgirem interrogatórios, há dous tipos de respostas prototípicas.Os alunos galego-falantes de longo curso e antiga estirpe respondem: é como dizia a minha avoa.A outra resposta possível procede das pessoas que nom lembram como dizia a sua avoa japonesa ou simplesmente carecem da mesma.É como em galego.

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