Quero aplicar a miña ciencia á lingua para pintar a face do noso maior ben colectivo: o galego







venres, 15 de xuño de 2012

A morte da inocência

por Valentim R. Fagim, no Portal Galego da Língua:

Um pai galego está na sala da casa familiar a ver um filme de desenhos animados com o seu filho, um fedelho de 5 anos. O filme em questom, com vozes brasileiras, é a Monstros S.A, da Pixar, por sinal muito recomendável para adultos. Depois de 10 minutos de película, o pai pergunta:
-Estás a entender o filme?-Claro.-Estám a falar em português, sabias?-Nom, estám a falar em galego.Na mesma semana, tem lugar esta cena num restaurante da zona velha compostelana. Um empregado galego, aí polos 45 anos, atende umha clienta brasileira que escolheu a Galiza para a suas férias. Ambos conectam bem, as conversas fluem entre serviço e serviço: “que lindo que é o caminho de Santiago”, “adoro a chuva, lá de onde venho chove pouco”,“o Brasil é um país enorme”, “tem estado lá?”, “Haverei de ir quando seja mais velho”. A dado momento a clienta comenta um facto que tem chamado a sua atençom:
-Tenho visto em vários lugares as paredes escritas em português, curioso, nom é?-Som uns radicais de por aqui. Dizem que galego e português é a mesma língua.

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