Quero aplicar a miña ciencia á lingua para pintar a face do noso maior ben colectivo: o galego







sábado, 3 de novembro de 2012

O galego seria mais divertido

por Valentim Fagim, en Sermos Galiza:

Desde há umhas semanas a AGAL conta com umha nova direçom, reforço da anterior que tivem a fortuna de coordenar. Foram anos intensos em que nasceram vários projetos, os aPorto, a Imperdível, cursos on-line, a Através Editora... mas de todos eles há um do que estou notadamente satisfeito, os Ops.

É um obradoiro para o ensino secundário que tem como objetivo central evidenciar um facto: a língua é a nossa vantagem competitiva como galegos e galegas. Até o momento em que escrevo estas linhas tenhem-se ministrado mais de um centenar de ateliês com a satisfaçom geral de docentes, responsáveis das equipas de Normalización Linguística e, o mais importante, os destinatários e as destinatários dos mesmos. É o que evidenciam os testes de avaliaçom elaborados por eles:
“Querendo, podemos comunicar facilmente em português” “Aprendi que no mundo muita gente fala português!” “Sabendo galego, estamos no mundo” “É importante dominarmos bem a língua que se fala no Brasil” “Graças ao galego, temos abertas as portas de muitos países”...
Entre estas e muitas outras frases aliciantes houvo umha que me abalou especialmente vindo de umha turma de Arçua: “se déssemos isto nas classes, o galego seria mais divertido”.
Como se sabe, na Galiza há pessoas que vivem o galego como sendo umha língua compartilhada (com o Brasil, Angola, Portugal...) e pessoas que a vivem como sendo especificamente da Galiza. Para além das nossas vivências pessoais, o certo é que a língua dos países citados estám ao alcance da cidadania galega e o seu usufruto seria umha mais-valia geral. Como também é sabido, o sistema educativo galego nunca tem implementado estruturalmente esta potencialidade. Simplesmente, os planos de estudo nom contemplam que os nossos alunos e alunas saiam do ensino obrigatório portando esta riqueza.
Pessoalmente concordo com o tal aluno arçuano: os aulas de galego teriam muito a ganhar implementando a língua e as culturas lusófonas. Ganhariam com certeza os estudantes que, sem grandes esforços, teriam acesso a um planeta cultural como também ganhariam os seus Curriculum Vitae, facto de especial relevância nos tempos que nos toca viver.
Ora, também ganharia a consideraçom e o estatuto do galego, canal que nos conecta com um mundo a que nom podem aceder os alunos de outros cantos do estado espanhol.
Por fim, e em consequência, ganhariam também os docentes de galego pois seriam os guias galácticos para aceder ao Planeta NH. Mais do que nunca, é um bom momento para sulcar a galáxia.

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