As línguas tenhem o irritante hábito de as suas denominaçons ligarem para umha comunidade nacional : russo < Rússia, catalám < Catalunha ou polaco < Polónia. As exceçons som poucas e muitas entram na categoria das línguas artificiais com aspiraçons de serem transnacionais, caso do esperanto ou o volapük.
Acontece que na maioria das vezes as línguas nom som património de umha única naçom. Casos conhecidos som o do inglês, oficial em 53 países, o árabe em 29 países ou o francês, em 23 países. Isto poderia vir a criar a complicaçom de como as denominar: inglês, norte-americano, australiano, neozelandês..?. No entanto, as dúvidas ao respeito som poucas e países imensos como os EUA ou o Brasil denominam a língua nacional como inglês e português.
Os conflitos parecem surgir em contextos onde nom está claro as línguas serem compartilhadas. Quer dizer, perante a pergunta: e quem fala a língua que eu falo? As respostas nom som homogéneas. Ocorre-me já agora os casos do >catalám-valenciano, sérvio-croata-bósnio-montenegrino ou o... português-galego.
Neste ponto é onde se vê com nitidez o poder simbólico das palavras. Outra sorte teríamos se utilizássemos outro sistema denominativo:
X nasceu na idade média num espaço que incluía territórios a norte e sul do rio Minho. A norte, a variante XG ficou reduzida a funçons periféricas pola irrupçom de Y enquanto XP, polo contrário, tornou-se língua nacional e deu lugar a outras variantes: XB, XA, XM... Hoje X é oficial em 9 países e tem 230 milhons de falantes.
De que língua estamos a falar?
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