Quero aplicar a miña ciencia á lingua para pintar a face do noso maior ben colectivo: o galego







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martes, 17 de xaneiro de 2023

Conversa Bernardo Penabade-Valentina Formoso


Conversa de Bernardo Penabade e Valentina Formoso da serie "Ensino formal de galego. O que está a faltar? "
Despois duns requilorios sobre o ensino do portugués nos centros dos dous protagonistas da conversa, comeza unha análise profunda e moi interesante sobre a normalización da lingua desde o ensino.


 

venres, 8 de febreiro de 2013

Descapitalizar a Língua e o Discurso: sobre o galego, o valor e o capital

por Celso Álvarez Cáccamo, no Portal Galego da Língua:


Em 1987 eu estava a fazer a tese de doutoramento numa universidade dos EUA. Tinha 28 anos, e vinha periodicamente a estadias na Galiza para a pesquisa. A tese, sobre o que chamei “a institucionalização do galego”, procurou descrever os começos da introdução estruturada do galego no estado e no poder como objeto de legislação, como elemento de ideologia, como recurso apropriável e como prática de uso. A investigação — é significativo indicar para os argumentos posteriores — foi subsidiada repetidamente, ora pola universidade americana, ora por capítulos do ministério espanhol de negócios estrangeiros destinados à colaboração científica com os EUA.

martes, 15 de xaneiro de 2013

Que têm em comum?

por Valentim Fagim no Portal Galego da Língua:

Consuelo é um mulher de Almedilha, Salamanca, lugar onde ainda se fala português entre as pessoas idosas, como é o caso dela. Outrora, há vários séculos, Almedilha era território português e esse é o motivo de existir esta ilha linguística. No documentário Entre Línguas ela afirmava que quando ia a Coimbra, a Guarda ou a Santiago de Compostela falava português e que nós, os galegos, falávamos português.

luns, 24 de decembro de 2012

De Leis e Línguas: a irracionalidade do jogo

por Celso Álvarez Cáccamo no Portal Galego da Língua:


A decisão do Tribunal Superior de Xustiza de Galicia sobre os vários recursos (da Mesa pola Normalización Lingüística, da CIG e doutras entidades) contra o Decreto de Pluringüismo do governo de Feijoo, e as interpretações públicas sobre esta sentença, são muito reveladoras do papel do discurso científico sobre a língua na Galiza, e das constrições que operam sobre a sua aplicabilidade à política. Tanto o Decreto quanto a sentença situam o trabalho sociolinguístico como uma excrescência subordinada à política do partido no governo, e fazem duvidar, verdadeiramente, de que no quadro jurídico desta Galiza se possa articular jamais a racionalidade científica com a ação política.

xoves, 20 de decembro de 2012

No se puede

por Valentim Fagim, no Portal Galego da Língua:

Recentemente abriu em Compostela um café-restaurante de grandes dimensões. Umha das salas tem um projetor e um ecrám enorme para ver documentários ilustrativos que temperem o nosso espírito e nos fagam conectar com o nosso autêntico ser... nom, nom, é para ver futebol.
Os donos do negócio sabem que é o espaço oferecido é umha vantagem competitiva e telefonam para Canal + a fim de contratar o futebol de pagamento e, ao mesmo tempo, pedem um cartaz corporativo da empresa anunciando que no dado local se pode a ver a Liga. Pedem-no em galego e recebem por resposta três palavras.

luns, 10 de decembro de 2012

O potencial económico da língua

por Manuel César Vila, no Portal Galego da Língua:


Falar em valor económico ou potencial económico de uma língua resulta recente no tempo, apesar do trabalho pioneiro de Marschak (1965). Em Portugal acaba de ver a luz o livro intitulado O potencial económico da língua portuguesa. No Estado espanhol tinha saído em 2003, El valor económico de la lengua española. O primeiro abre campo nesse potencial (valor) a respeito da pesquisa espanhola, dedicando só um dos seus nove capítulos a realizar uma réplica ao estudo pioneiro de Martin Municio, baseado em métodos econométricos.
Já desde o começo, o estudo salienta a importância da língua portuguesa num mundo mais interconectado, tanto a nível de falantes (3,7% da população mundial), como de riqueza total (4%) e de dimensão geográfica (8 países a ocupar cerca de 10,8 milhões de quilómetros quadrados), constatando que num mercado cada vez mais global, o português implantou-se como língua de comunicação internacional devido a três fatores principais:

venres, 29 de xuño de 2012

A minha língua: uma pedrinha de açúcar

por Adela Figueroa no Portal Galego da Língua:
Ainda em meio desta preocupação geralizada pela economia que nos levou ao desamparo político, ético e de futuro previsível, os galegos/as andamos a voltas com a nossa língua. Somos um povo de poetas desde Ortegal até o Mondego.E, será pela nossa ascendência visigótica ou castreja? Vá você a saber!.

venres, 15 de xuño de 2012

A morte da inocência

por Valentim R. Fagim, no Portal Galego da Língua:

Um pai galego está na sala da casa familiar a ver um filme de desenhos animados com o seu filho, um fedelho de 5 anos. O filme em questom, com vozes brasileiras, é a Monstros S.A, da Pixar, por sinal muito recomendável para adultos. Depois de 10 minutos de película, o pai pergunta:

luns, 21 de maio de 2012

Um novo guiom para a língua



Intelixente campaña da AGAL contrapoñendo o que aprendemos versus o que nos convén como galegos.
"Ser galego, ser galega, na verdade, é espetacular. Na AGAL temo-lo claro e queremos que escrevas connosco o novo guiom para a língua. Ser da Galiza é Mundial."
Vía Portal Galego da Língua

martes, 15 de maio de 2012

Umha língua nom é...

por Valentim Fagim, no Portal Galego da Língua:


Estamos num concurso televisivo do tipo uma pergunta com três respostas. A dada altura, a apresentadora olha para o ecrám e lê em voz alta: umha língua nom é... As respostas possíveis som três: Pepino, Comunicaçom, Identidade.

martes, 10 de abril de 2012

Autocensura lingüística: Quando somos nós que invisibilizamos a nossa própria língua

por Maurício Castro, no Portal Galego da Língua:

Há poucos dias, um companheiro falava-me do caso que lhe aconteceu como representante de umha entidade ecologista, quando tivo que renunciar a ser entrevistado num canal televisivo espanhol por se negar a deixar fora o seu idioma, que é o de todas e todos nós: o galego.
Este companheiro recebera um telefonema do canal de televisom espanhol Telecinco, para o entrevistar em relaçom a um conflito ambiental na comarca de Trasancos. Acedeu, claro, mas na altura da entrevista, quando começou a responder na nossa língua, o entrevistador pediu-lhe para falar em espanhol, ao qual este companheiro, com bom critério, se recusou. A entrevista ficou por aí...

luns, 27 de febreiro de 2012

Requiem por um neofalante que não foi

por Edelmiro Momám, no Portal Galego da Língua:


Vinha de começar a minha tese de doutoramento na Universidade de Santiago de Compostela. Partilhei, durante uma temporada, um dormitório numa residência universitária com um estudante do último ano de carreira duma faculdade de ciências experimentais. Ele era da Corunha, muito bom rapaz. Falava castelhano com quase todas a pessoas, agás comigo. Comigo falava galego com grande soltura e naturalidade. Mas só na intimidade. Se havia mais alguém, normalmente falava castelhano. Se por vezes continuava em galego, falava mas mais baixinho, entrecortado.

martes, 22 de marzo de 2011

Coma quem diz, um ninguém

por Xián Naya Sánchez, no Portal Galego da Língua:


Mudar de língua é… coma tingir os cabelos, mas de verde, ou dumha outra cor bem rechamante. Depois de passar bom tempo refletindo chegas à conclusom de que deves tingir-te, e é nesse intre no que te dás de conta de que nom tés – nem deves ter - volta atrás.
Passar-te ao galego na Corunha aos 20 anos nom é doado. Nem muito menos. Grande atrevimento é o de sair da casa falando algo que nom é o esperado, que se sai do “normal”.
O normal… utópica palavra numha cidade em que nem os caixeiros automáticos falam na nossa língua. O normal… que raios é isso!
***
Pois é que um dia decides ir por aí com os teus verdes cabelos ao ar, sem mais, farto já de aguardar polo momento, e com fôlegos abondo para aturar o que che poda vir, que virá… tranquilinho… que virá cedo!!
Conto por acaso umha das muitas anedotas que lhe pudérom acontecer a “um ninguém”.
Um dia polas céntricas ruas da capital, topei cum amigo, o qual à sua vez andava acompanhado de outros dous colegas. Sem mediar palavra apresentou-me um dos seus companheiros, o qual depois de escuitar o meu nome perguntou-me, com cara de assombro:
- mmm…Y en español, ¿Cómo es?.
Eu, estranhado pola questom respostei, nom com mais (nem menos) retranca do que a situaçom exigia:
-Pois home, em espanhol nom che sei, eu chamo-me Xian, sem mais ;)
A “nom traduçom” pola minha parte nom pareceu agradar-lhe muito ao nosso “amável” desconhecido, que pensou (e mesmo sentenciou) que eu “debia ser uno de esos separatistas radicales que les da por hablar gallego”, desses que a ele “no le molan nada, porque esto es España (this is Spain, para os bilingües), y cuando gana la selección bien que saltamos todos”. (Depois tivem também de lhe explicar que nom gostava de futebol. Ainda nom deveu entender nengumha das duas cousas.)
Eu como dizia antes som Xian. Ou Cibrao, ou Brais, ou Lua, ou Jurjo, ou Ugia, ou…tantos outros. Som, ao fim a ao cabo, um rapaz de cidade, um neo-falante. Coma quem diz, um ninguém.